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Enviada em: 05/05/2018

Apesar de ser instituído, conforme a Constituição Federal, um conjunto de direitos relacionados aos cidadãos autistas, o Estado ainda carece de medidas multidisciplinares voltadas à inclusão dessas pessoas. Os principais fatores a serem analisados para, então, amenizar a temática, são: o diagnóstico incerto e/ou demorado e o preconceito observado no cotidiano.       Segundo dados da ONU, aproximadamente 70 milhões de pessoas, no mundo, apresentam aspecto autista. Ainda assim, por ser uma doença sobre a qual se tem pouco conhecimento, o diagnóstico é dificultado - há a necessidade de múltiplos profissionais, tais como psicólogos, psiquiatras e neurologistas, para melhor identificação. Uma vez que nem todas as famílias brasileiras possuem acesso a esses profissionais, devido à dependência, dessa maioria, ao Sistema Único de Saúde (SUS), com exagerada espera (seja para atendimentos, seja para resultados de exames), muitas delas podem conviver com o autismo sem saber. Consequentemente, a inclusão social é dificultada.       Ademais, é fato que há a possibilidade de pessoas com aspecto autista sofrerem discriminação tanto na escola, quanto no mercado de trabalho, outro fator que acarreta a segregação social. Graças à globalização, cada vez mais amplificada dada a existência de redes sociais, é possível que o debate acerca do autismo seja mais propagado; esta é uma maneira de amenizar o preconceito, que é consequente, principalmente, do desconhecimento acerca de um assunto. Como dizia Immanuel Kant, "o homem não é nada além do que a educação faz dele".       Dessa forma, medidas são necessárias para amenizar o tema. O MEC deve investir em pesquisas universitárias na área psicológica e neurológica para faculdades públicas ofertarem, à população autista, acompanhamento (além de gratuito) mais capacitado, para que menos pessoas dependam somente do SUS. Já as mídias, como programas de tv e rádio, devem debater acerca do autismo, tornando-o mais conhecido pelo público.