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Enviada em: 09/05/2018

Segundo o poeta Carlos Drummond de Andrade, todos os seres humanos são diferentes, e essa diferenças toda o ser humano único. Com isso, entende-se como autismo, uma síndrome que afeta vários aspectos sociocomunicativos capazes de influenciar o comportamento dos indivíduos que são singulares. Diante disso, devem-se analisar as dificuldades enfrentadas pelos autistas e o preconceito da sociedade brasileira.      Apesar da criação da lei que protege os autistas, na prática eles não são protegidos. Segundo a lei de número 12.764, a pessoa com transtorno no espectro autista deve obter atenção integral ás necessidades de saúde. Todavia, os hospitais públicos e os profissionais da saúde, na maioria das vezes não se encontram em condições para atender esse público, prejudicando na maioria das vezes as pessoas de baixa renda, que dependem unicamente do SUS- Sistema único de saúde.    Outrossim, a sociedade brasileira, na maioria das vezes, julga as pessoas que tem TEA- Transtorno de Espectro Autista- como incapazes de realizar diversas tarefas. De acordo com a psiquiatra inglesa, Lorna Wing, os autistas devem ser compreendidos e suas famílias também. Seguindo essa linha de raciocínio, a sociedade brasileira deve esforçar-se para compreender o autismo, para que as pessoas com dificuldade de interação social sejam tratadas com dignidade e respeitadas no seu tempo.      Torna-se evidente, portanto, que os autistas enfrentam diversos desafios no Brasil. Em razão disso, o Ministério da Saúde, juntamente com o SUS, deverá priorizar os hospitais especializados para atender pacientes com esse transtorno, promovendo a execução da lei e auxiliando no tratamento para a integração precoce das crianças e adultos com TEA. Ademais, a mídia como maior disseminadora de informação, deve esclarecer e incentivar o respeito, fazendo com que a ideia formada dos autistas como incapazes, seja destruída, reafirmando que todos os seres humanos são únicos com suas diferenças, como Drummond disse.