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Enviada em: 07/05/2018

A inclusão de pessoas com autismo se mostra dificultosa principalmente graças à desinformação, já que o espectro do transtorno é muito amplo. Além disso, a intolerância faz com que esses sejam, em muitos casos, vistos como pessoas inaptas ao convívio social ou que, de certa forma, estejam fingindo sua condição.       Em primeiro plano, quando o portador de autismo é diagnosticado na infância, o que é raro, este não conta, geralmente com a atenção educacional adequada. Isso contraria a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, visto que a formação de profissionais educadores carece de contemplar as especificidades dos autistas. Assim, eles são privados de desenvolverem plenamente suas habilidades intelectuais e comunicativas.       Outrossim, grande parte da sociedade não possui conhecimento adequado sobre o que é o autismo, tratando-o genericamente como introspecção ou ausência de limites. Desse modo, fazem com que, muitas vezes, os portadores desse sejam hostilizados ou tenham suas características vistas como forjadas. Logo, esses passam a ter cada vez mais dificuldade em relacionarem-se socialmente, ocasionando isolamento.       Incluir pessoas que se enquadram no espectro autista requer, portanto, ensino especial acessível. Para isso, o Ministério da Educação (MEC) deve investir em oficinas de formação para os profissionais educadores, objetivando capacitá-los a atender as peculiaridades dos autistas e prezar para que isso ocorra em salas comuns do ensino regular. Dessa forma, garante-se a esse ferramentas de desenvolvimento cognitivo e social adequadas para a sua plena integração.