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Enviada em: 08/05/2018

Desde o Iluminismo,entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobilizar com o problema do outro.Apesar do número relativamente grande de casos da síndrome no país,um convívio entre pessoas autistas com o restante da população ainda está longe de ser realizada,verifica-se portanto que esse ideal iluminista é demonstrado apenas na teoria e não na prática.Nesse contexto,torna-se claro a carência de conhecimento dos indivíduos acerca do papel da sociedade nesse arranjo.  A principal barreira para a inclusão do autista é a falta de informação da população.Ao contrário da Síndrome de Down,muitas pessoas ainda não sabem o que é o autismo.Em virtude disso, gera o isolamento, medo e insegurança dos postadores que são pré-julgados e muitas vezes não são aceitos pela sociedade que preza pelo "normal".  Seguindo essa linha de raciocínio,o historiador Nicolau Maquiavel sustenta a ideia que os preconceitos tem mais raízes do que princípios.Assim,uma mudança nos valores da sociedade é imprescindível para transpor essa barreira.  É evidente,portanto,que ainda há entraves para garantir a solidificação de politicas que visem a construção de um mundo melhor.Para que ocorra a inclusão dos autistas,deve-se começar através da escola,assim como diz a professora da Unicamp,Maria Teresa Mantoan “é a partir da presença dessas crianças na escola que esses sistemas educacionais vão se mobilizar para entender em que sentido precisam se aperfeiçoar”.Para isso, o MEC,deve investir em um plano de ensino que respeite a capacidade de cada aluno e que proponha atividades diversificadas para todos e considere o conhecimento de cada aluno,considerando que a escola é a principal arma do estado.Ademais,é dever do Estado à criação e implantação de um projeto nas escolas o qual promoverá palestras e apresentações que visam discutir a pluralidade a respeito do cotidiano e direitos dos autistas,a fim de que os brasileiros se desprendam de certos tabus,para vivermos em uma sociedade harmoniosa para todos.