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Enviada em: 09/05/2018

É incontrovertível que na sociedade brasileira o autismo é pouco esclarecido, ainda que haja diversos debates e conquistas. Todavia, a falta de comunicação com o indivíduo com autismo, família, Estado e sociedade acaba construindo barreiras; fruto do preconceito e da discriminação dentro do âmbito educacional.  Ainda que não restrito somente à área da educação, o autismo tem sido debatido por profissionais capacitados de diversas áreas em prol de trazer o desenvolvimento entre família, Estado e sociedade junto com o autista. Entretanto, uma pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo passa por diversos aspectos, por exemplo, a comunicação, interação, o comportamento social e a linguagem. Dessa forma, não aceitar o indivíduo que apresenta estes sintomas, seja na sociedade, na escola  ou no mercado de trabalho, o distancia das atividades comuns do cotidiano de uma pessoa sem o transtorno.  Somando a isso, têm - se o fato de que a comunicação com a pessoa autista é primordial, pois desenvolverá nela e nas demais pessoas uma visão esclarecedora do inserimento na sociedade, uma vez que o preconceito e a discriminação são enraizados desde o setor educacional. Tal fato mostra que, ao entender a criança, o jovem ou adulto, estimula um convívio, como também o fortalecimento do trabalho em conjunto. Logo, é imprescindível a atuação da sociedade e do Estado para que todos entendam que a inclusão é necessária.  Torna - se visível, portanto, conforme citado acima, que a inclusão do autista é de extrema importância. Destarte, é mister que o Ministério da Educação insira na grade curricular de todos os cursos de graduação, particular ou pública, a matéria de Educação Inclusiva, a fim de trazer formas de como trabalhar com pessoas que têm o autismo, não somente na escola, mas no ambiente de trabalho. Também é imperioso que, ainda por parte do Ministério da Educação, proponha aos diretores e coordenadores a implementação de terapeutas, psicólogos e fonoaudiólogos, através de pagamentos  feitos pelo Estado, a fim de trabalhar os mecanismos essenciais, como por exemplo, as formas de linguagens, a comunicação e o aconselhamento nas famílias. Pois somente em conjunto que as pessoas com autismo terão funções dentro de todos os setores do Brasil.