Materiais:
Enviada em: 15/06/2018

Em 2008 a ONU instituiu o dia 2 de abril como o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, diante disso a síndrome ganhou mais visibilidade e suas especificidades frente a sociedades geraram debates sobre a inclusão dessas pessoas ao meio social. O difícil diagnóstico e a falta de capacitação dos educadores durante o período escolar, estão entre os fatores que agravam essa situação.     Não existe um diagnóstico preciso para o autismo já que os exames são feitos de forma avaliativa, além de existirem graus e diferentes comportamentos. Ainda hoje há pouca demanda para pesquisas científicas sobre o assunto, isso é um problema porque uma pessoa que descobre o autismo na infância tem muito mais chances de obter melhores resultados e desenvolvimento na vida adulta. Muitos pais ainda demoram a perceber o comportamento diferente dos filhos, e um exame de diagnóstico concreto e prévio a todas as crianças ajudaria na descoberta precoce da síndrome.    Apesar das dificuldades, pesquisas apontam que eles tenham capacidade de aprendizagem, e algumas habilidades até mesmo acima da média populacional, mas não conseguem canalizar esse saber, por isso é muito importante o auxílio especializado por parte dos educadores. Infelizmente as escolas regulares não tem esse preparo e muitas não aceitam receber essas crianças, dificultando a inclusão e interação social. Para a professora e especialista em inclusão, Maria Tereza Mantoan as escolas devem reestruturar o ensino, e que é a escola que deve se adaptar ao aluno e não o contrário.  Contudo, o governo deve garantir pesquisas sobre as causas da Síndrome, facilitando o diagnóstico, além de promover campanhas de conscientização acerca do preconceito e reconhecimento do autismo. Também deve se atentar a promover um plano de ensino diferenciado mas que não individualizante, que proponha atividades diversificadas para todos.