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Enviada em: 09/05/2018

O autismo é um distúrbio neurológico que afeta a capacidade de comunicação e interação social do indivíduo. Devido a dificuldade de interagir e comunicar, constrói-se uma visão preconceituosa acerca dessas pessoas, além do mais, o diagnóstico impreciso dificulta o atendimento aos casos de autismo. Faz-se necessário a desconstrução de estigmas e um avanço em pesquisas para melhor atender os indivíduos portadores desse male.   Certamente, a visão estereotipada que se faz do autista - no meio educacional - é um dos aspectos do problema. Com isso, observa-se, na maioria dos casos, o isolamento do indivíduo por grupos de crianças e, muita das vezes, a ocorrência de bullying contra os portadores de autismo. Além disso, a falta de um projeto pedagógico específico nas escolas é outro fator que agrava o problema.   Ademais, a identificação tardia dos casos de autismo dificulta o tratamento rápido desses indivíduos. Logo, nota-se, na maioria das vezes, casos que perduram por anos até serem identificados. Porém, a falta de investimentos em pesquisas - relacionadas ao autismo - dificulta na identificação do problema e, consequentemente, resulta no diagnóstico tardio. Entretanto, os elevados valores dos especialistas particulares acaba criando um quadro de diferenciação social que é prejudicial.   Dessarte, faz-se necessário uma mudança no projeto pedagógico e avanços em pesquisas. As escolas, juntamente com o Ministério da Educação e a equipe pedagógica, devem elaborar uma grade curricular adaptada - com materiais adaptados - e traçar metas individualizadas objetivando melhorar a qualidade de vida e inclusão dos autistas. Além do mais, o Ministério da Tecnologia, em parceria com as universidades e o setor privado, deve incentivar e financiar pesquisas relacionadas ao autismo, visando um rápido diagnóstico. Com isso, as universidades devem servir como postos de atendimento às famílias carentes e identificar os casos, facilitando o encaminhamento preciso ao médico competente.