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Enviada em: 18/05/2018

Patologia mutável        Já dizia John Dewey: "A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida." Essa  frase condiz diretamente com a certa forma de encarar o autismo - doença que afeta a capacidade interativa do indivíduo. Isso pode ser dito pelo fato de muitos acharem, erroneamente, que a melhor opção para todos os afetados ser a exclusão do ambiente social escolar, e a entrada em escolas especiais. Além disso, tal transtorno ainda pode ser mais agravado pelo diagnóstico tardio, podendo comprometer uma possível melhora do quadro do paciente.        Dados recentes, dos EUA, indicam que 1 em cada 59 crianças têm autismo, número com tendência crescente. Essas, assim como no Brasil, muitas vezes, ao serem diagnosticadas cedo são levadas para escolas especiais que recebem um tratamento diferenciado, mas vale lembrar que essa doença possui níveis. Isso permite que uma parcela dos afetados possam e devam continuar frequentando escolas normais, para que possam interagir e "treinar" o diálogo com pessoas não afetadas. Infelizmente, a maioria das escolas pública, do país, não possuem a estrutura necessária para acolher crianças e jovens com esse tipo de transtorno.      Ademais, outro fator importantíssimo e fundamental para a boa formação dos pacientes é o diagnóstico precoce. Com esse, seria possível que medicamentos fossem administrados e consultas fisioterápicas fossem realizadas, o que estimulariam o desenvolvimento do indivíduo, mesmo que possua um grau elevado da doença poderia melhorar sua condição. Contudo o Sistema Único de Saúde ainda não está totalmente preparado para o atendimento dessa quantidade de pessoas, que tende aumentar, da melhor forma possível, visto que, muitas vezes as condições são precárias e o enfermo não possui formas de arcar com um plano de saúde privado.           Portanto, a fim de possibilitar a inclusão e a melhora nos quadros dos portadores de Autismo, é essencial o investimento governamental em saúde, educação pública e pesquisas na área. Feito isso, o paciente não precisaria preocupar-se com muitas despesas durante o tratamento eficaz, poderia ter um diagnóstico precoce e melhora do nível de sua doença. Além disso, as escolas juntamente com esse apoio governamental poderiam atender igualitariamente os alunos e possibilitar a socialização entre todos esses. Outrossim com a aplicação de capital em pesquisas nessa área poderia ainda mais melhoras a vida dessas pessoas cada vez mais presentes na sociedade, descobrindo melhores formas de tratamento.