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Enviada em: 10/05/2018

É verídico que todo cidadão tem o direito a todos os benefícios que garantem o seu bem estar. O autismo,cujo diagnóstico, mesmo com o exame genético, é incapaz de afirmar com precisão a incidência da síndrome, é um exemplo do amplo grupo de pessoas que precisam de atenção especial, fomentando assim, o processo de inclusão que os beneficiam.       Entretanto, segundo o filósofo Aristóteles, " tratar os iguais com igualdades e os desiguais de forma desigual na medida da sua desigualdade", deixa claro que o intuito não é diferenciar, mas incluir, tratando cada pessoa de acordo com suas necessidades e as capacitando à realização das mesmas atividades dos demais. Concomitantemente, é nítido que a atenção básica e especial para os indivíduos com autismo começa da família em perceber, respeitar e ajudar nas limitações, sendo assim, a posteriori, cobrar e verificar as instituições de ensino os direitos desses cidadãos.       Outrossim, tendo em vista que as dificuldades desde a locomoção, até medicamentos ou mesmo grupos sociais afetam de forma direta ou indiretamente não só os deficientes físicos, mas também, os mentais. Ademais, não cabe apenas julgar o governo pela falta de assistência, é dever do mesmo a acessibilidade das ruas, a saúde, a educação e o lazer, porém a carência maior deve-se ao fato da população não saber lidar com as necessidades de cada indivíduo ou por pura ignorância repudiá-los.       Portanto, primeiramente cabe a família e a sociedade tratarem com carinho, respeito e igualdade, na medida do possível, assim como acompanhá-los na rotina e nas conquistas. Em segundo e não menos importante, é crucial a assistência governamental impondo a acessibilidade, os medicamentos, os nutrientes, a educação, a saúde e o lazer para esse grupo especial. É importante frisar então que vale-se o que diz Sérgio Buarque, o Estado não é um pai,  é dever então, da sociedade em conjunto aos governantes tomarem as medidas supracitadas .