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Enviada em: 10/05/2018

O autismo, síndrome de caráter mundial, afeta aspectos sociais e comportamentais de crianças e adultos. Suas consequências são devastadoras, tornando seus portadores pessoas introvertidas e solitárias. Os desafios para buscar a inclusão dos autistas em ambientes sociais se intercalam entre um preconceito enraizado e a própria essência de afastamento causada pela síndrome.   Timidez excessiva, dificuldade em se pronunciar para determinado público e prazer pela solidão são só alguns exemplos de sensações comuns à portadores da síndrome. De forma cristalina, observa-se diversos prejuízos ao autista como pessoa e cidadão, tendo em vista a evidente dificuldade que o mesmo apresentará para se relacionar em escolas, locais de trabalho e ambientes públicos.   Atuando de forma agravante a um cenário já delicado, encontra-se uma sociedade altamente preconceituosa e discriminativa com aquilo que é diferente. Leis como a de Nº 12.764, criada 12 de Dezembro de 2012, ainda não conseguem garantir, na prática, a integridade física e psicológica do autista.   Por fim, percebe-se uma necessidade cada vez maior de aprofundamento sobre o autismo no aspecto científico e social. Considerando a proporção mundial da síndrome, é plausível que as nações busquem investir de forma direta em pesquisas que entreguem maior detalhamento genético da mesma. De forma paralela, ações de marketing e estímulos a inclusão social dos autista devem ser trabalhados em escolas e comunidades.