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Enviada em: 10/05/2018

Na Roma Antiga, quando alguma criança possuía algum tipo de deficiência, física ou mental, era sacrificada, pois era considerada um castigo dos deuses, e que iria atrapalhar o avanço da sociedade. Já no atual Brasil, a situação pouco se difere, ao observar que as pessoas com autismo enfrentam diversos desafios para que se incluam no corpo social. Segundo o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade é como um organismo vivo, o qual cada pessoa exerce um tipo de função, fundamental a todos. E nisso não se deve excluir os autistas, pois mesmo tendo sua desfunção, ainda têm a capacidade de produzirem algo para com a sociedade. Hoje, há leis que impedem a exclusão de autistas em escolas, tanto públicas quanto particulares. No entanto, são inúmeras as dificuldades que um autista enfrenta para concluir seu ensino, ainda mais o superior, além dos obstáculos enfrentados à procura de um emprego registrado. Dificultando ainda mais sua inserção na sociedade. Entrementes, é indubitável a tomada de medidas para solucionar o impasse. O Ministério do Trabalho deve incluir uma cota para autistas em grandes empresas, assim será possível uma maior socialização dos mesmos, além de melhorar seu desenvolvimento psico-social. Ademais, além de incluir os portadores do transtorno de desenvolvimento nas instituições de ensino, é necessário instruir os professores a praticarem dinâmicas com seus alunos, em que os autistas tenham mais participação, sem deixa-los desconfortáveis. Destarte, irá melhorar o aprendizado e interação dos autistas, além de mostrar às outras crianças que todos devem estar inclusos no meios social, apesar de suas diferenças.