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Enviada em: 10/05/2018

No século XIV houve um redimensionamento da visão com relação a deficiência, queixou de ser tratada como uma questão moral para ser compreendida por uma abordagem médica, uma vez que na antiguidade a deficiência era considerada um castigo divino. No entanto, na contemporaneidade, mesmo sendo compreendida como uma abordagem médica, a questão é pouco estudada e discutida, contribuindo assim para a marginalização e a falta de conscientização para com as pessoas portadoras do autismo.   Segundo dados da ONU, cerca de 70 milhões de pessoas no mundo possuem autismo, no Brasil são 2 milhões, sendo mais comum em crianças. Esse problema deve-se da falta de investimentos governamentais em pesquisas sobre a doença, tendo em vista que pouco se sabe como ela surge, e sem o conhecimento a fundo sobre a mesma, dificulta o modo de tratamento. Contudo, os meios utilizados atualmente como na comunicação, auxiliado por psicólogos e fonoaudiólogo, ajudam, visto que este é o principal sintoma da doença e com esse auxilio, facilita o convívio entre pais e filhos.   Entretanto, nem a sociedade nem as instituições educativas estão prontas para lidar com a questão, pois o autismo é pouco discutido e não é visto campanhas de conscientização como ocorre para cânceres, suicídio, entre outros. No âmbito escolar, as unidades, em muitos casos, não possuem estrutura nem profissionais capacitados para o acolhimento, haja vista que as salas são muito cheias e dessa forma o professor não consegue dá a atenção devida. Urge salientar que, por terem suas limitações, várias pessoas evitam contato com os mesmos e assim, estes ficam marginalizados dificultando ainda mais o seu desenvolvimento comunicativo.   Portanto, medidas são necessárias para o aprimoramento do processo. Nesse sentido, o governo juntamento com o Ministério da Educação deve investir em pesquisas para descobrir e entender o funcionamento da doença e qual o melhor tratamento, deve investir na capacitação de profissionais para atender as necessidades do aluno especial, bem como deve ministrar palestras mensalmente no ambiente escolar para incentivar o entrosamento com estes alunos e mostrar o quanto isso é importante. Ademais, o governo deve investir em campanhas sobre o autismo por meio de propaganda na televisão, cartazes em hospitais, postos de saúde, nas escolas e em outdoor pelas cidades. Assim, todos terão conhecimento sobre a questão e se conscientizarão, tornando melhor o convívio com os autistas.