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Enviada em: 11/05/2018

O projeto, Uma Sintonia Diferente, do Distrito Federal, em 2017, se tornou ganhadora do prêmio da Fundação do Banco do Brasil em tecnologias socias, por buscar o desenvolvimento em crianças portadoras de autismo ao utilizar a musicoterapia. Apesar da existência desses projetos destinado a autistas, ainda há grande parcela deles que se encontram marginalizados pela sociedade e pela instituições. Longo, os estigmas instaurados na sociedade resultam nesse indivíduo o seu isolamento social devido a discriminação sofrida bem como as precárias estruturas público-privadas que atendam as necessidades dessa comunidade.  E, ao não compreender as causas e efeitos causados por esse doença, na vida do seu portador, os episodios de descriminação são cada vez mais frequentes nos espaços públicos. Uma criança, ao ser chamada ao palco da cantora Katty Perry, em 2018, e ser questionada a ter um desejo que se tornasse real, ela surpreende propondo o fim do bullying contra a sua irmã, que tem autismo, situação que acomete centenas de crianças autistas brasileiras e resulta no isolamento social. Esse preconceito gerado pela falta de conhecimento acerca do assunto, é comum nas redes de ensino no Brasil, lugar onde se deveria trabalhar acerca das diferenças, entretanto isso não ocorre, e se torna palco de situações de discriminação contra portadores dessa doença, situação retratada na serie da empresa Netflix, ´´Atypical´´, que retrata a vida de um jovem estudante autista, que apesar dos conflitos socias tem estruturas adequadas para seu desenvolvimento social e profissional na sua comunidade.  No entanto, no Brasil, estruturas como essas ofertadas ao jovem autista da serie, são apenas ficcionais, e os portadores reais, sem infraestrutura adequada desde áreas públicas da sua comunidade a diversos espaços privados, não são incentivados a buscar um ensino superior e adentrar no mercado de trabalho. Assim, figuras públicas de sucesso, como o jogador Messi, que é portador do autismo, são exceções, devido a pouco suporte dado a esse grupo, como Escolas e Universidades e sem espaços adequado. Com isso, empresas agravam essa situação pois não destinam espaço para o desenvolvimento profissional dessas pessoas.    Urge, portanto, para que haja a inclusão de pessoas com essa doença no Brasil, a ação do Ministério da Educação e as Secretárias de Educação municipais com aulas especias, atividades e cartilhas  que auxíliam o sobre o autismo, destinadas as pré-escolas e o investimento dos mesmo na criação de estruturas adequadas. Também, as empresas e o Mistério do Trabalho por meio da implantação de cotas de estágios para jovens desse grupo a fim de dar espaço para a realização profissional. Assim, projetos como a Sintonia Diferente deixa de ser exceção e se torna presente para todos.