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Enviada em: 15/05/2018

A Netflix produziu a série Atypical, essa mostra a vida de um jovem autista. Embora seja um obra de ficção, ela retrata os desafios da inclusão dos que sofrem com a síndrome. No caso do Brasil, muitas dificuldades apresentadas na série são encontradas aqui, por exemplo, a dificuldade de comunicação e escolas não inclusivas.         Primordialmente, o primeiro obstáculo está relacionado com a comunicação. Segundo o filósofo Habermas, a linguagem deve atingir o consenso, a saber, é preciso que o ouvinte compreenda de forma racional o falante. Sob esse viés, é imprescindível analisar que o autista apresenta uma forma única de se expressar. Nesse sentido, um dos sintomas de quem sofre o transtorno é a ausência de contato visual. Isso acaba dificultando que as pessoas entendam o que eles estão sentindo.       Outrossim, as instituições de ensino não apresentam um currículo adequado para deficientes. Dessa forma, acabam entrando em choque com uma das características da doença, a obsessão por determinados temas, tal qual Einstein viciado em física. Assim, uma criança autista pode ser obcecado por matemática, mas não querer estudar as outras matérias. Por conseguinte, pode levar ao abandono ou exclusão na escola.         Fica claro, portanto, que é preciso adotar medidas de inclusão para os que sofrem da patologia. É dever de as mídias mostrarem a forma que os autistas agem, isso pode ser feito por matérias jornalistas e novelas, a fim de que as pessoas passem a entendê-los melhor. Ademais, cabe às escolas adotarem uma base curricular especial, por meio de disciplinas interligadas com a área de interesse da criança especial, com a perspectiva de criar um sistema inclusivo.