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Enviada em: 13/05/2018

No livro O cérebro autista de Temple Grandin é abordado o cotidiano problemático de um indivíduo com autismo.O portador do T.E.A[Transtorno de Espectro Autista] no Brasil é cercado de leis ,entretanto sofre preconceito e menosprezo por sua condição,principalmente acerca de educação e trabalho.Assim, visto a problemática social,  é preciso que Poder Público e sociedade atentem a causadores como  leis ineficazes e individualismo exacerbado.   É indubitável que a questão constitucional corrobora para o aumento da exclusão do autista em vários âmbitos da sociedade.Segundo o filósofo Aristóteles, a política deve, através da justiça,lutar para alcançar um equilíbrio.Todavia, fazendo uma analogia vê-se que no Brasil não é alcançado tal harmonia proposta pelo pensador,pois mesmo com leis como a 12.764,a qual garante alguns direitos  aos portadores de necessidades especiais,tais regulamentações não são respeitadas.Prova dessa exclusão foi vista em 2017,quando em São Paulo a mãe de miguel -criança autista- recebeu um não ao tentar matricular seu filho em uma escola privada.Desse modo, é mister a regularização em práticas regulatórias com intuito de sanar o problema.    Além disso,o individualismo em excesso pode maximizar os desafios sofridos pelos indivíduos com TEA cotidianamente .Conforme defendeu o sociólogo polonês  Zigmunt Baumam,a sociedade pós-moderna se afasta cada vez mais de  relações interpessoais,sobretudo, pela lógica hipercapitalista implantada no século XX.Em detrimento disso, o egocentrismo é potencializado e pessoas com necessidades especiais ,por exemplo, sofrem  hostilizações  como o ´´Bullyng´´nas escolas e assédio nos trabalhos.Nesse sentido,é notório a importância da atenuação do individualismo na sociedade contemporânea,para que o menosprezo não vire um cultura perpetuada.      Destarte,seja por ineficácia de leis ou pelo individualismo,é preciso empenho de Poder Público e sociedade para resolver o entrave do autismo no Brasil.Portanto,o Governo Federal aliado às esferas municipais e estaduais,através de investimentos públicos na segurança,deve implantar nas delegacias ,departamentos específicos para casos contra  portadores de deficiências,fundamentalmente em metrópoles,em que a concentração de autistas é maior,para assim garantir o direito e proteção desses.Ademais o M.E.C deve promover debates e palestras nas escolas públicas e privadas,com intuito de ressaltar a importância do respeito e altruísmo com os mais necessitados.Somente assim,se chegará no equilíbrio aristotélico e sanará o individualismo na sociedade.