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Enviada em: 13/05/2018

"Os pais pecaram contra Deus", esse era um pensamento comum existente, até o início da idade contemporânea, quando uma criança nascia com transtornos mentais ou físicos. Hoje sabe-se que síndromes, como o autismo, não são causados por pecados, mas por má formação dos cromossomos. Apesar do avanço científico relacionado ao tema e da mudança no modo de pensar, pouco se faz para que autistas sejam incluídos na sociedade brasileira.    Em primeiro lugar, é visível que várias foram as conquistas obtidas por pessoas com síndromes. A mudança no pensamento da sociedade e os diversos tratamentos adquiridos pela medicina comprovam o avanço. Porém, não apenas isso se faz suficiente para que eles se sintam incluídos e realmente participantes da comunidade. Em função disso, em 2008, a ONU instituiu dia dois de abril como o Dia Mundial da Conscientização do Autismo.       Contrapondo as conquistas, a não inclusão total de autistas no mundo social ainda é perceptível. Um grande desafio a ser ultrapassado é a falta de preocupação e de investimentos com a educação desses, o que gera indivíduos menos capacitados se comparados aos que não possuem transtornos. O ensino é algo essencial a toda e qualquer pessoas, já dizia Kant, "o ser humano é aquilo que a educação faz dele".    Com isso, portanto, é necessário a criação de medidas que incluam totalmente pessoas com autismo na sociedade brasileira. O Ministério da Educação deve, juntamente com as escolas, incentivar o ensino desses, com pessoas capacitadas que os acompanhem, para que estejam preparados e sejam valorizados no mundo contemporâneo. A comunidade pode participar através de palestras, que trabalhem o respeito e o reconhecimento daqueles, não apenas como autistas, mas também como seres humanos. A mudança necessita começar hoje.