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Enviada em: 14/05/2018

Durante a Roma Antiga, seus cidadãos detinham de permissão para sacrificar seus filhos que nasciam com alguma deficiência. No Brasil atual, em hipótese nenhuma, isso é possível, porém, os autistas e os denominados "imperfeitos" ainda sofrem uma grande rejeição, seja por falta de diagnóstico ou - até mesmo - pelo preconceito ainda presente na sociedade. É preciso mudar esse cenário.       Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 70 milhões de pessoas no mundo são autistas. Contudo, tal dado pode ser ainda maior, visto que ainda não há um mecanismo eficaz para determinar o diagnóstico preciso. Cabe-se necessário, portanto, incentivo às pesquisas dessa área.       Ainda assim, é possível observar um exposto preconceito dentre a sociedade. Segundo Aristóteles - um dos principais filósofos gregos -, "tratar os desiguais de maneira igual constitui-se em injustiça", o que - em outras palavras - ressalta um tratamento diferenciado mas não exclusivo dos autistas. Faz-se preciso uma maior e mais ampla discussão com a sociedade sobre tal assunto.       Para transformar a inclusão dos autistas, é imprescindível que o Governo tome medidas urgentes, como o incentivo à análises e estudos para que seja descoberto métodos eficientes para a revelação de diagnósticos exatos e também a realização de palestras socioeducativas sobre a deficiência e a inclusão dos que a detêm para mudar o conceito pré-estabelecido pela comunidade. Somente dessa forma se alcançará o progresso estampado na bandeira brasileira.