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Enviada em: 22/05/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma comunidade só avança quando um se mobiliza com o problema do outro. Não obstante, quando constata os desafios da inclusão de pessoas com autismo no Brasil, verifica-se que esse ideal iluminista é apurado na teoria, entretanto na prática a problemática persiste, profundamente, ligada à realidade do país. Diante disso, cabe discutir formas para incluir pessoas com autismo na sociedade brasileira.  No Brasil, são cerca de 2 milhões de autistas, segundo a Organização Mundial de Saúde. Apesar do monstruosos progresso da ciência, existem apenas hipóteses para as causas desse transtorno, alguns especialistas desconfiam que existem ligações com alterações genéticas, tais como mutações, síndromes e doenças metabólicas. Embora as suspeitas, Sócrates já afirmou que a vida sem ciências é uma espécie de morte. Com isso, as pessoas que sofrem como Transtorno do Espectro Autista precisam de acompanhamentos médicos diários e de equipes multidisciplinares com especialistas para ajuda-los com suas inclusões na coletividade.  Além disso, é irrefutável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. De acordo com Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, percebe-se que, no Brasil, a inclusão de autistas no agrupamento é um desafio grande, pois eles possuem dificuldades no desenvolvimento da linguagem e no comportamento social, ademais, infelizmente, o preconceito com o diferente é notável. No intuito de incluir o TEA no ambiente social, precisa ser sancionada novas leis com o caráter da  Lei 12.764.  Em virtude do que foi mencionado, percebe-se que ainda há obstáculos para garantir a concretação de políticas que visem à construção de um país melhor. Destarte, o Estado deve não só criar leis de proteção, mas também investir ainda mais na ciência e gerar regimentos rígidos para aqueles que praticarem o preconceito, especialmente contra esse grupo. De acordo com Paulo Freire, a educação transforma pessoas, essas mudam o mundo. Logo, o Ministério da Educação deve instituir palestras ministradas por psicólogos, que discutam formas de inclusão e de disponibilizarem mais equipes multidisciplinares. Assim, o ideal iluminista não ficará só na teoria, mas também na prática.