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Enviada em: 15/05/2018

Segundo o sociólogo Norbert Elias a sociedade é uma teias composta por indivíduos interdependentes.Apesar disso,muitas são as ocasiões em que os direitos individuais são ignorados pela sociedade e pelo Estado, o que gera prejuízos  sociais e contrapõe não apenas a teoria sociológica,mas também a Constituição brasileira.Tal fato é evidenciado na enorme quantidade de 'barreiras' vivenciadas pelas pessoas com Transtorno do Espectro Autista(TEA).   É pertinente esclarecer que o TEA é um síndrome de difícil diagnóstico e carente de pesquisas científicas.De modo que a ausência de conhecimentos sobre o autismo faz com que os não-neurotípicos passem ,muitas vezes, despercebidos pelos médicos,sendo diagnosticado apenas tardiamente,prejudicando a formação intelectual,a sociabilidade e ,portanto,a autonomia desse cidadãos.Além disso,com o auxilio dos avanços científicos nessa área poderiam serem desenvolvidos tratamentos mais eficazes.   Outro fator importante esta relacionado ao acompanhamento médico e educacional dos portadores do TEA.Uma vez que para melhor adaptação do autista á sociedade é necessário um tratamento que abrange diversas especialidades,como fonoaudiologia,ecoterapia,hidroterapia e terapia ocupacional.No entanto,o Estado oferece pouco ou nenhum auxilio financeiro as famílias dessas pessoas,deixando os grupos carentes à merce de um sistema público de saúde altamente deficitário.     Infere-se ,então, que o autismo estar perdendo de ser beneficiados com os possíveis descobrimentos científicos,é dificilmente diagnosticado e apresenta uma lacuna no que diz respeito ás necessidades médicas.De modo a ser essencial que o Ministério da Saúde direcione investimentos aos grupos de pesquisas científicas sobre o TEA,para que através dos novos conhecimentos possam ser desenvolvidos tratamentos de maiores efeitos e equipamentos para auxilio médico;além disso,é relevante que o Conselho Brasileiro de Medicina promovam congressos sobre o TEA para que estes,com noções mais aprofundadas, estejam melhores capacitados a dá  um diagnóstico coerente com o estado clínico de seus pacientes;por fim,deve existir ,de forma impreterível,clínicas públicas e municipais,com todo aparato médico,para assistencialização dos autistas,de modo a possibilitar que estes participem do corpo social de maneira igualitária,como garante a Constituição.