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Enviada em: 15/06/2018

Em 1965, a revista ''Life'' , publicou um ensaio fotográfico inimaginável atualmente. O mote das imagens : crianças com autismo apanhando de cientistas - como forma de terapia. Com isso, surge a problemática da inclusão de pessoas com autismo que está intrinsecamente ligada à realidade do país, seja pelo preconceito, seja pela falta de acessibilidade .     É indubitável que a questão do preconceito e sua forma exclusória estejam entre as causas do problema. De acordo com Albert Einstein, é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito. Nesse sentido, é possível perceber que, independente da situação a ser examinada - exemplo no lazer - quando se trata de uma pessoa com autismo, a sociedade automaticamente tende a lançar um olhar questionador e dotado de julgamento.      Outrossim, destaca-se a falta de acessibilidade escolar como um impulsionador da exclusão de pessoas com autismo. Dessa forma, a inclusão da criança no ambiente escolar é essencial, pois a aquisição de conhecimento e o estabelecimento de vínculos com outros infantes, com professores e educadores, contribuem sobremaneira para a evolução do indivíduo. É muito importante a participação efetiva da família e da escola na aprendizagem e no desenvolvimento da criança autista, sendo a atuação dos profissionais da educação essencial, ainda para a identificação do diagnostico prévio, já que podem reconhecer comportamento estranhos que os pais julgam ser normais.      Entende-se, portanto, que a continuidade da supressão de pessoas com autismo na contemporaneidade é fruto do preconceito e da falta de acessibilidade escolar. Afim de atenuar o problema, o Governo Federal deve agir na capacitação de profissionais para o atendimento de pessoas com deficiência, além de fazer campanhas de abrangência nacional junto às emissoras abertas com o objetivo de fazer campanhas mostrando os principais sintomas de criança autista. A escola e a família atuando como fiscalizador e apoiador no intuito de fazer a interação social.