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Enviada em: 17/05/2018

A naturalização do autismo pela inclusão do conhecimento.          Com o avanço da tecnologia, permitindo a evolução da medicina, desmistificou-se diversas informações sobre doenças e deficiências. Na Grécia, assim como na maior parte das civilizações antigas, acreditava-se que isso era sinônimo de castigo, o que contribuiu e muito para a exclusão social dos doentes. E o autismo não fica fora dessa realidade. Todavia, esclarecer questões sobre a síndrome e criar mecanismos de inclusão ao autista é um desafio da saúde pública brasileira.           De tal forma, um dos fatores mais forte desse pensamento excludente é a falta de conhecimento sobre o assunto. Os familiares, professores, enfermeiros e pessoas do convívio do autista são alguns dos responsáveis pela evolução social desse indivíduo. Por isso, é necessário que eles estejam preparados e capacidades para as mais diversas situações que podem enfrentar com ele em seu dia-a-dia. Ou seja, saber como agir, ganhar a sua confiança, ajudar a desenvolver suas habilidades são algumas das ações que podem colaborar nesse processo.           Em conjunto, é preciso ainda, preparar os ambientes como: escolas, locais públicos, locais de lazer e mercado de trabalho para acolher essas pessoas. No filme recente do cinema brasileiro "Nise, no coração da loucura" pode-se perceber que a mudança de postura frente ao tratamento destinado as pessoas com deficiência é o caminho para sua melhora gradativa. Sobretudo, o respeito e a capacidade de interagir sem preconceito, isso é naturalizar a autismo.       Contudo, com a difusão das informações e meios de aceitação e respeito ao autista podemos ajudá-los a ter uma vida baseada no convívio e interação com pessoas. Portanto, deve-se criar, com apoio do poder público, grupos de troca de experiência entre familiares de autistas e sociedade, incluir formação exclusiva a profissionais da educação, campanhas de incentivo e difusão de conhecimento nas escolas. Somente com a amplificação de ações vence-se a "barreira autista" da sociedade.