Aprendendo com Paulo Freire A Constituição de 1988 - ordem que garante o direito à vida plena aos cidadãos - foi uma das maiores conquistas já realizadas ao longo da construção da nação Verde-Amarela. No entanto , tal direito é contestado , na década presente, uma vez que a pouca importância dada ao autismo, e a visão estereotipada da sociedade para com os autistas se consolidam como falhas recorrentes no cotidiano. Diante disso, torna-se passível de discussão , os desafios da inclusão a estes no Brasil. No que se refere a problemática em questão, pode-se tornar como primeiro ponto a ser ressaltado , a ínfima relevância dada ao autismo no contexto brasileiro. Diante desse pressuposto , a ausência do aparelho estatal frente aos investimentos no tratamento do autismo é reflexo nos diagnósticos e tratamentos incompletos oferecidos aos autistas nos centros de saúde. De acordo com o Ministério da Saúde, estima-se que mais de um terço da população da autista brasileira não possuem atendimentos e acompanhamentos médicos e específicos durante seu tratamento. Diante disso, é determinante garantir que todos os seres humanos possam realidade seu pleno potencial em igualdade e dignidade. Indo um pouco mais adiante na reflexão , o preconceito das pessoas com os autistas no dia a dia também é uma questão á ser analisada no cenário atual. Segundo uma noticia veiculada ao Brasil pela revista Le MondeDiplomatique ,em janeiro ,4 em cada 5 autistas não conseguem ser inseridos nos ambientes escolares e nem se quer possuem o direito de exercer uma educação plena ao longo da sua vida. Isso mostra o quanto o preconceito pode interferir na formação de um cidadão qualquer. Desse modo,há a necessidade de o autismo deixar de ser visto apenas como um fatos cotidiano e passar a ser encarado como um problema de ordem social a ser encarado e resolvido nas terras Tupiniquins. Parafraseando o escritor Paulo Freire, a estrategia é premissa da vitoria. Tomando como norte a máxima do autor, é condição "sine qua non" ações concretas e especificas que garantam a inclusão dos autistas no Brasil. O Estado , pelo seu caráter abarcativo e socializante deverá introduzir investimentos nas áreas cientificas, no intuito de ampliar maiores descobertas acerca do autismo, obtendo com isso um diagnostico mais completo e inserir um quadro maior de profissionais qualificados com objetivo de auxiliar os indivíduos autistas durante seu tratamento . Alem disso , é essencial a participação da mídia , principal difusor de informações , realizar campanhas de respeito ao próximos e mostrar a importância da solidariedade como principal aliado na luta contra o preconceito. Somente assim, com as táticas desenhandas no campo de batalha , poder-se-á ressoar , como um brado retumbante, nas terras do Impávido Colosso, o grito de Brasil mais Igualitário!