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Enviada em: 20/05/2018

Pessoas autistas sempre foram excluídas da sociedade brasileira. Esse transtorno, que causa mudanças na forma comunicativa e física do ser humano, nunca foi alvo de preocupação da sociedade, muito menos do Estado. Fatores como o descaso da saúde e políticas educacionais precárias são responsáveis pelo crescimento desse problema. Logo, conclui-se que a negligência governamental aumenta a discriminação contra os autistas, mostrando a necessidade de medidas que mudem tal situação.  O primeiro ponto a ser analisado é o quadro da saúde pública. Devido a políticas que não incluem as pessoas autistas nos hospitais, o número de profissionais incapacitados é alto, assim, agravando tal problema. Pesquisas feitas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), apontam que o Brasil é incapaz de dar apoio a pessoas que sofrem dessa síndrome. Dessa forma, a família das pessoas afetadas não têm um acompanhamento profissional de qualidade, consequentemente, impossibilitando os diagnósticos corretos, juntamente com a falta de tratamento. Como resultado, os sintomas dessa doença se desenvolvem, abrindo as portas para o preconceito e outras adversidades.  Outro fruto do descaso público é a educação precária. Com escolas mal equipadas e com profissionais sem capacitação, o sistema educacional não visa a inclusão social de autistas, ampliando tal problemática. Toma-se como exemplo uma matéria publicada em 2017 pelo jornal "Folha de S. Paulo", que destacava a dificuldade em incluir crianças portadoras desse transtorno em escolas da cidade paulista, tirando seus direitos à uma educação de qualidade. Logo, percebe-se que a exclusão de pessoas com autismo do meio escolar pioram tal circunstância, evidenciando a necessidade de intervenção nas políticas públicas.  Para solucionar tal problema, o Governo Federal e o Ministério da Saúde devem aumentar os investimentos na saúde pública, elevando a qualidade no atendimento e tratamento dos autistas através da contratação de profissionais capacitados e na reforma de hospitais. Desse modo, tornando o sistema de saúde eficaz e prestativo, e ajudando no tratamento de tal doença. Outra medida seria a implantação de políticas educacionais de apoio nas escolas pelo MEC, com a contratação de profissionais especializados, e aumentando a conscientização dos alunos, assim, diminuindo a exclusão de autistas no âmbito social.