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Enviada em: 20/05/2018

Segundo Zygmont Balman, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é caracterizam a ''sociedade líquida'' do século XX1.Nesse contexto, nota-se a liquidez no que tange à inclusão de pessoas portadoras do autismo no Brasil.Tal cenário se associa a ideais descriminatórios em consonância com a escassez de ações governamentais.       Em primeiro lugar, conforme uma pesquisa realizada pelo site g1, em cada dez pessoas seis já fizeram comentários descriminatórios relacionados ao transtorno. Esse dado evidencia a persistência do preconceito na sociedade, o qual contribui para a manutenção de estereótipos de inferioridade do autista. Atrapalhando, assim, a interação social do grupo. Nesse sentido, a atuação da comunidade escolar é imprescindível, porque conforme afirmou o filósofo Imanuel Kant:''É no problema da educação que se assenta o segredo de aperfeiçoamento da humanidade''.      Em segunda análise, é válido salientar a  existência da lei número 12.764 que garante total auxílio às necessidades do autista. No entanto, pouco se faz a partir dessa teoria. Pois percebe-se a carência de centro especializados no atendimento ao autista, dessa forma dificultando o diagnóstico precoce e o acompanhamento de rotina com profissionais da saúde. Esse fato contrapõe o propostos por Aristóteles na obra ''Etica a Nicômaco'':''A prática é o principal meio de instrução no caso das coisas que só fazemos bem quando sabemos fazer''.        Fica evidente, portanto, que cabe ao Ministério da Educação realizar palestras de conscientização no âmbito escolar, além de promover diálogos entre alunos e profissionais das áreas de filosofia, antropologia e sociologia. Afim de instrui-los sobre ética e respeito perante às diferenças.Outrossim, faz-se necessário que o Poder Público destine maior investimento monetário ao sistema de saúde pública, para ampliar o número de unidades de atendimento. Só assim, tornar-se-à possível garantir a devida inclusão social do autista.