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Enviada em: 21/05/2018

Vencendo Desafio        "Está para chegar o tempo de liberdade, o tempo em que todos serão iguais". Trazendo a ideologia difundida durante a Conjuração Baiana, em 1798, para o contexto social contemporâneo no Brasil, percebe-se a necessidade de revolução em prol dos direitos dos menos favorecidos socialmente, tomando como base o quadro de discrepância social. Nessa perspectiva, cabe entender o que motiva essa dificuldade para a inserção de pessoas com autismo e seus efeitos para a sociedade.       Inicialmente, é válido observar que a sociedade atual brasileira, essencialmente as escolas, não tem grande preparo para lidar com crianças de necessidades especiais. Esse fato ocorre porque a maioria das escolas não tem a capacitação necessária para atender as diferentes necessidades das crianças autistas, iniciando-se assim um processo de exclusão do social. Dessa forma, o bem comum é esquecido e o crescimento pessoal é priorizado, quando na verdade, " o altruísmo deveria sobrepor-se ao egoísmo para a sociedade alcanças o bem comum", ideia defendida por Auguste Comte desde o século XIX.   É preciso pontuar, ainda, que existe no Brasil um grande déficit no trabalho com terapia comportamental, especializada em autismo. Isso se justifica pelo fato de que as instituições nacionais, como por exemplo, o CAPS, (Centro de Apoio Psicossocial) não possuem nem aptidão nem preparação para a demanda de pessoas com autismo que chegam até elas, diferentemente do que ocorre nos Estados Unidos, no qual o principal meio para o tratamento é a terapia comportamental, dando uma maior desenvoltura ao indivíduo e facilitando o processo de inclusão na sociedade, visto que os autistas têm dificuldade em interagir socialmente.       Portanto, como forma de melhorar a inclusão de pessoas com autismo é imprescindível que o Poder Público por meio dos Governos Estaduais arquem com os custos dos centros especializados de tratamento e juntamento com ONGs promovam palestras gratuitas nesses centros para as famílias dos auxiliados. Cabe também à imprensa socialmente engajada viabilizar por meio de canais de televisão campanhas para conscientização social, proporcionando um maior conhecimento do público geral. Assim, os desafios serão vencidos.