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Enviada em: 27/05/2018

Desde o Iluminismo - corrente filosófica do século XVIII - expõe-se que uma sociedade só progride quando um indivíduo se mobilizar com o problema do outro. Não obstante, no panorama atual brasileiro, esse pensamento iluminista não configura-se quando se trata da inserção de pessoas com Transtornos do Espectro Autista (TEA) na esfera social geral. Nesse contexto, não há dúvidas de que a inclusão do autista no âmbito social e civil é um desafio no Brasil, o qual ocorre, tristemente, não só improficiências estatais, mas também, preconceito da sociedade verde e amarelo.    Em primeiro plano, é sabido que a Constituição Brasileira - promulgada em 1988 - ratifica que todos são iguais perante à lei, sem distinção de qualquer natureza, seja por raça, cor ou deficiência. No entanto, ao retratar a incorporação dos autistas na esfera social do país esses direitos são deturpados com falta de apoio e asseguramento governamental nas instituições de ensino do país, o que contribui para má qualificação do educador suscitando minoração na integração do público TEA brasileiro na sociedade. Dessa forma, vê-se essa falha do Estado concernente à literatura machadiana que explicitava a falta de virtudes inerente ao homem.    Outrossim, no filme "Procurando Dory", a protagonista da animação sofre de deficiência cognitiva, o que implica dificuldades em sua vida e na sua interação com o meio em que habita. Similarmente, indivíduos que possuem transtornos como o autismo tendem a ter dificuldades na comunicação e interação social, o que acarreta um processo de "apartheid social", por uma parcela da sociedade com comportamento intolerante e preconceituoso, denotando tal mazela moral alarmante no Brasil. Seguindo essa linha de raciocínio, o historiador Nicolau Maquiavel sustenta a ideia de que os preconceitos têm mais raízes do que princípios. Assim, é de extrema importância uma mudança nos valores estabelecidos pela sociedade para que tenha uma consolidação da ruptura nos desafios impostos as pessoas com autismo.   Evidenciam-se, portanto, significativas dificuldades de inclusão das pessoas com autismo no Brasil em diversos processos que deveriam assegurar seus direitos. A fim de efetivar sua inserção social, o Ministério da Educação, em conjunto com as escolas públicas e privadas, deve criar aparatos formacionais dos professores do país por meio de congressos nacionais com profissionais da psicologia no intuito da melhor qualificação do professor. Além disso, o Governo análogo a mídia deve veicular campanhas informacionais com o intuito de ensinar e informar a população sobre o que é o autismo e quais são as problemáticas encontradas na vida de quem é diagnosticado com essa síndrome, para que com isso garanta os preceitos iluministas inclusivo no ambiente brasileiro.