Enviada em: 21/05/2018

Em 2008, foi instituído pela Onu, que o dia 2 de Abril é o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. Essa síndrome atinge quase 2 milhões de brasileiros, apesar do alto número e de já haver leis que garantam o atendimento à pessoa com transtorno do espectro autista, o país enfrenta dificuldades para inclui-lo na sociedade.  O diagnóstico do autismo é impreciso e muitas vezes tardio, o que dificulta o tratamento, pois nos 3 primeiros anos de vida o cérebro tem uma alta plasticidade, o que facilita a formação de novas conexões de neurônios e a resposta a estímulos educativos, segundo o Doutor Drauzio Varella na série “Autismo” exibida pelo programa televisivo “Fantástico” da Rede Globo.  Além disso, outro problema é o da escassez de centros especializados na criança autista, o que faz com que os já existentes estejam, muitas vezes, lotados, dificultando o acesso principalmente das famílias menos afortunadas, como também da falta de professores capacitados em escolas públicas de bairro para receber, educar e incluir esses meninos e meninas, e mesmo quando os tem, não são em quantidade suficiente para dar atenção adequada e exclusiva, porque habitualmente as salas são cheias.  Portanto, fica claro que a inclusão do autista no país não é tarefa fácil e nem ao menos superada, uma vez que seu diagnóstico é impreciso e politicas públicas para atendê-los ainda não são suficientes. Cabe às secretarias municipais de saúde implantarem programas para atender esses indivíduos que sejam de fácil acesso, como em postos públicos; O Ministério da educação inserir medidas nas escolas de todos os municípios, com salas de aula exclusivas para autistas e a contratação de professores com especialização apropriada, além de projetos de inclusão desses com outros alunos que não têm a síndrome, ensinando ambos sobre uma convivência saudável. Medidas essas para que a conscientização do autismo se dê todos os dias por todos os membros do país.