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Enviada em: 21/05/2018

"O importante não é viver, mas viver bem". Segundo Platão, a qualidade de vida tem tamanha importância de modo que ultrapassa a da existência. Entretanto no Brasil, essa não é uma realidade para os portadores do autismo. Com isso, ao invés de agir para tentar aproximar a realidade descrita por Platão, da vivenciada por esses indivíduos, os familiares deles e o sistema público de saúde acabam contribuindo para a situação atual.            Na maioria dos lares, pela falta de conhecimento referente a doença em questão, os familiares por não saberem lidar, passam a ter preconceito e quem deveria ajudar e amar, tem atitudes de rejeição ao doença, agravando ainda mais o quadro do autista. O que distância drasticamente a realidade descrita por Platão com a diferença vivenciada pelos autistas.            Outro fator não menos importante é a atuação do sistema público de saúde no auxílio dos familiares, dos autistas e da sociedade. Infelizmente, como toda e qualquer área desse sistema, deixa muito a desejar, não aplicando políticas públicas de forma mais eficaz, bem como, na falta de empenho em estudos e pesquisas que retratam essa problemática. O que dificulta a aproximação da realidade descrita por Platão com a diferença vivenciada pelos indivíduos que possuem o autismo.         Portanto, torno-se evidente a necessidade de uma tomada de medidas que aproximem essas duas realidades. Como acompanhamentos psicológicos tanto para os familiares como para os autistas, uma política de educação sobre o assunto referido, haja vista, "O ser humano ser fruto da educação" como afirmou Immanuel Kant resultando numa melhor qualidade de vida para todos. Só assim os autistas não só viverão, mas viverão bem.