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Enviada em: 24/05/2018

Conforme disse o sociólogo Bauman, a sociedade está ficando cada vez mais individualista, não há empatia com o próximo. Dessa forma, a inclusão de pessoas com autismo em nosso país se torna um problema. Diante disso, deve-se analisar como o preconceito e a falta de informações acerca da síndrome influenciam na agravação da problemática.       O preconceito existe na sociedade brasileira desde a época do Brasil colônia. Na atualidade, esse preconceito pelo "diferente" ainda não acabou. Um grande exemplo disso é a exclusão de portadores do autismo. Como consequência dessa discriminação, a sociedade agrava, ainda mais, seu individualismo, conforme disse Bauman, e ignorância. Além da agravação do problema, vale ressaltar que a problemática passará de geração em geração, até que, como disse Isaac Newton, uma força maior seja imposta para a resolução do problema.       Além disso, há uma grande falta de informações sobre a síndrome. Diversas pessoas não sabem como se relacionar com os portadores. Pode-se citar diversos exemplos sobre como falta de informação, juntamente com o preconceito, afetam no fator social para os indivíduos com autismo. Ademais, existem cidadãos que acham que a síndrome é uma doença horrenda e que não deve-se lidar com os portadores. Dessa forma, as pessoas com autismo estão a mercê do preconceito de uma sociedade que não conhece sobre a sua síndrome.        Torna-se evidente, portanto, que a inclusão de pessoas com autismo no Brasil precisa ser revista e tratada. Em razão disso, o Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério da Educação, deve realizar palestras para conscientização e divulgação de informações para estudantes. Assim, os jovens, a futura geração, estarão conscientes e preparados para lidar com os portadores do autismo. Além disso, deve-se fazer uso da mídia para promover uma maior divulgação acerca da síndrome. Dessa maneira, a questão da inclusão social de autistas no Brasil será melhorada.