Materiais:
Enviada em: 23/05/2018

O autista na vida em sociedade       O autismo é uma síndrome que atinge quase dois milhões de brasileiros. Em crianças o autismo é mais comum que doenças como o câncer, AIDS e diabetes. Já no mundo, a ONU estima que existam mais de 70 milhões de pessoas com autismo. Apesar de ter um alto número de incidência, foi apenas em 1993 que a síndrome foi adicionada a classificação internacional de doenças da Organização Mundial da Saúde. A demora da inserção é reflexo do pouco que se sabe sobre a doença.  Contudo, o Brasil enfrenta desafios da inclusão de pessoas com autismo porque há falta de conhecimento da população sobre o transtorno e falta de pessoas qualificadas para atender e ajudar quem sofre com a doença.              Por certo, a falta de conhecimento da população sobre o autismo é um dos maiores desafios para a inclusão das vitimas dessa doença. A inserção da doença apenas em 1993 na classificação internacional de doenças da Organização Mundial de Saúde, é um exemplo que o conhecimento sobre o transtorno ainda pouco. Ainda nos dias atuais o diagnóstico do autismo é impreciso e nem mesmo um exame genético é capaz de afirmar com precisão a incidência da síndrome. Assim, é preciso que os cidadãos conheçam mais sobre a doença para compreender e ajudar as pessoas que sofrem com esse transtorno.        Além disso, por falta de conhecimento sobre a doença desencadeia a falta de pessoas qualificadas para atender vitimas do autismo. Os profissionais da saúde, do comercio mas principalmente das escolas deveriam estar preparados para atender essa parte da população. Com a falta de preparação e de conhecimento dos profissionais, gera ainda mais a exclusão de pessoas autistas. Já que essas merecem atendimento especial. Um exemplo, são os professores das escolas que deveriam ter uma preparação para ajudar na inclusão e uma maneira de explicação para que os alunos autistas consigam entender sem a necessidade de diferenciação entre os colegas.        Por fim, o Brasil enfrenta desafios para a inclusão de pessoas com autismo porque há falta de conhecimento da doença e consequentemente falta de profissionais preparados para atender essa parte da população. Assim, cabe ao Governo Federal junto com Ministério da Saúde realizar debates e campanhas de alerta para informar os cidadãos sobre o autismo e assim evitar a discriminação das pessoas com o transtorno. Além disso, o Ministério da Saúde pode disponibilizar cursos para profissionais se qualificarem para atender as necessidades de pessoas autistas. Dessa forma é possível permitir a participação de autistas na vida em sociedade e no exercício da cidadania.