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Enviada em: 27/05/2018

Estima-se que 70 milhões de pessoas em todo o mundo sofram de TEA (Transtorno do Espectro do Autismo), dois milhões, encontra-se no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Autismo (ABRA). Ela atinge ambos os sexos e não tem cura. Os portadores possuem dificuldade de interagir com outras pessoas, já que, um dos principais problemas é o desenvolvimento da linguagem, além de sofrer com a discriminação.        Esse distúrbio se caracteriza pela dificuldade na comunicação social e comportamentos repetitivos, ela manifesta-se por volta dos 3 a 4 anos de idade em crianças, estendendo-se até a fase adulta. Alguns apresentam comportamento agressivo e com o passar dos anos a dificuldade de se adaptar a novas rotinas, torna-se o maior empecilho. Outro aspecto relevante é que, o transtorno pode se manifestar em diferentes graus, alguns podem sentir dificuldade de socialização e aprendizado, enquanto outros não.         Além disso, diagnosticar a síndrome é um dos principais problemas para o controle do autismo, já que, não há marcadores biológicos ou exames específicos, a única forma, portanto, seria através da observação dos familiares enquanto criança. Outro problema é a falta de ambientes adequados e especialistas em TEA, e por isso, torna-se cada vez mais difícil inseri-los á sociedade, uma vez que, a principal dificuldade deles é a falta de comunicação e a incompreensão que sofrem de pessoas que não os entendem.         Na tentativa de solucionar o problema, torna-se necessário que, tanto a ABRA e Ministério da Saúde, capacitem profissionais para lidar com pessoas autistas, desenvolver trabalhos de intervenções psicoeducacionais, através de aulas de linguagem, programas de orientação familiar para que possam ajuda-los no desenvolvimento da comunicação, assim como o próprio Legislativo com a criação de escolas especializadas para lidar com esse tipo de síndrome. Dessa forma, seria possível incluí-los em variados ambientes, estimulando a comunicação e interação no meio social.