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Enviada em: 04/06/2018

Na Idade Média, era permitido a sacrificação de pessoas que nascessem com alguma deficiência, bebês eram lançados no mar ou em precipicíos. Entretanto, no Brasil a prática ainda é um contexto vigente, tendo em vista que indivíduos autista são excluídos da sociedade. Nesse contexto, é necessário observar como o preconceito e a ineficiência escolar contribuem para o problema em questão. Em princípio,o preconceito enraizado é o principal responsável para a ausência de inclusão dos autistas. Isso ocorre, devido a falsa ideia de que pessoas deficientes são diferentes e não fazem parte da sociedade. Segundo o sociólogo Zygmunt Bauman o individualismo e o egocentrismo estão cada vez mais inseridos na pós modernidade, as pessoas estão se tornando cada vez mais individuais e menos empáticas com o próximo. Em decorrência, os autistas são isolados da sociedade perdendo sua integração social. Ademais, as escolas não possuem estruturas para oferecer uma maior assessibilidade. Uma vez que, não proporcionam um ambiente individualizados para atender as capacidades de indivíduos autistas de acordo com as suas necessidades. Além disso, os professores não são treinados para melhorarem a qualidade educacional e inclusão em sala de aula de forma coletiva. Infere-se portanto, os desafios para a inclusão de pessoas com autismo, haja vista o preconceito enraizado e a ineficiência escolar. Logo, cabe ao Poder Público uma integração desses indivíduos na sociedade por meio de projetos que visam a inclusão de vagas de empregos, para que possam ter uma melhor participação social. Paralelamente, o Ministério da Educação deve promover um programa de capacitação de professores, a fim de  uma educação diversificada.