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Enviada em: 24/05/2018

O autismo é um transtorno de desenvolvimento causado por condições genéticas e comportamentais, costuma aparecer nos três primeiros anos de vida comprometendo habilidades de comunicação e interação social. Além do mais, o cenário de condições educacionais para essa comunidade mostra-se extremamente comprometido, o que se deve a fatores como preconceito enraizado e falta de atendimento específico.      Nas sociedades indígenas não se aceitava crianças com algum grau de deficiência visível pois era considerado castigo dos deuses. Hoje em dia o preconceito é fruto da falta de considerações - Machado de Assis afirma que o preconceito pode ser desfeito a partir de reflexões-. Além disso, no Brasil desde 2015, a empresa Banco de Talentos conta com um projeto de formação voltado para a área de tecnologia para pessoas com autismo.     Além disso, o autismo em crianças é mais comum do o câncer, a aids e o diabetes. Segundo a ONU 70 milhões de pessoas no mundo são portadores e cerca de 2 milhões são brasileiros. O diagnóstico do autismo é clínico, feito através de observação direta do comportamento e de uma entrevista com os pais ou responsáveis. Mas, estima-se que 90% dos brasileiros com autismo não tenham sido diagnosticados por falta de especialistas. E essa falta começa na formação médica, na qual à pediatria não tem uma disciplina voltada ao tema.      Em suma, o Poder Legislativo deve investir em política e ações públicas para que haja fiscalização nas escolas para que culmine a negação de matrículas por preconceito. Além disso, cabe ao Ministério da Educação a liberação de cursos profissionalizantes visando a possibilidade dos profissionais da área reaprenderem atender esse público. Assim, por meio de tais medidas,  evitaria a discriminação e possibilitaria uma maior participação na vida pública.