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Enviada em: 27/05/2018

É incontrovertível o que garante a Constituição Federal, na qual todos têm direito à igualdade, sem distinção. Porém, na prática, torna-se desafiador a inclusão de pessoas com autismo, tal adversidade provém do preconceito e da escassez de informações sobre o assunto entre os indivíduos da sociedade. Nesse contexto, o trato desigual para com as pessoas autistas configura-se como um fator resultante da necessidade do tratamento respeitoso, como também lidar com o diferente. Analogamente, pode-se notar isso na obra literária "Extraordinário", onde a personagem de 10 anos sofre com a exclusão por possuir uma deformidade no rosto. Dessa forma, é imprescindível o respeito, a ética e o exercício da cidadania coletiva na integração dos sujeitos. É conveniente destacar que a educação pode ser uma aliada na inserção humanizada dos autistas. Visto que desde à Grécia Antiga o ensino é notado como elemento essencial na formação dos cidadãos, assim também no Brasil, tal ideário deve ser aplicado nas salas de aula, pois à medida que as outras crianças e adolescentes tiverem contato com esse assunto e as instituições escolares incentivarem a matrícula dos jovens autistas haverá maior sociabilidade e ruptura do preconceito. Urge, portanto, que medidas sejam tomadas para a inserção dos autistas. Nesse sentido, faz-se necessário que o Ministério da educação em parceria com as Secretárias da Educação além de promover a inscrição dessas pessoas nas escolas, devem também difundir campanhas na televisão sobre o dia 2 de abril, o mês da concientização do autismo. Ademais, as coordenações escolares podem atuar com palestras falando sobre o preconceito e como os alunos devem agir para integrar as pessoas que necessitam de cuidados especiais, para que assim haja maior cidadania.