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Enviada em: 22/05/2018

No limiar do século XXI,a perspectiva filosófica de Tomás de Aquino,que todos os indivíduos de uma sociedade possuem a mesma importância,encontra-se deturpada no Brasil.Afinal,pessoas com autismo possuem dificuldades no processo de inclusão social,seja pelo descaso governamental,seja pelo preconceito enraizado no país - fatores correlacionados com esse problema contemporâneo      A Constituição de 1988 assegura os direitos sociais:saúde e educação.Porém,há grande discrepância entre a teoria e a realidade nacional,visto que,mediante o inexpressivo investimento estatal,hospitais públicos carecem de especialistas no tratamento do autismo - fator que dificulta o diagnóstico preciso dessa doença.Além do mais,a ausência de acompanhamento psicológico,na maioria das escolas brasileiras,interfere negativamente no aprendizado escolar e,consequentemente,na inserção social do aluno portador de tal síndrome.            Além disso,de acordo com Émile Durkheim,o fato social é a maneira coletiva de agir e de pensar.Assim,um indivíduo que vive em uma comunidade preconceituosa,tende adotar tal característica.Nesse contexto,soma-se o baixo conhecimento que significativa parcela da população possui em relação ao autismo.Logo,tornou-se comum,nos noticiários,reportagens que evidenciam o problema da intolerância contra as pessoas com autismo em diversos setores da sociedade - haja vista casos de escolas particulares que negam matricular crianças autistas.         Urge,portanto,que as instituições públicas cooperem para mitigar esse problema.Assim,cabe ao Estado,com o apoio financeiro da Iniciativa Privada,elevar os investimentos no setor da saúde e da educação,visando o tratamento eficaz da doença e a inserção escolar dos autistas.Ademais,convém a criação de peças publicitárias,pelo Ministério da Educação,que tencionem informar e,por conseguinte,desmistificar o preconceito aos portadores de tal síndrome.Com essas medidas,talvez,a concepção de Tomás de Aquino tornar-se-à realidade no Brasil hodierno.