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Enviada em: 22/05/2018

No filme "Meu nome é Rádio" é dramatizada a história de um adolescente que sofre com o espectro autista, o rapaz tem diversas dificuldades como não conseguir falar e não ser capaz de interagir com nada e ninguém além de seu rádio de pilhas. Nesse sentido, nota-se as necessidades de inclusão de pessoas acometidas por essa deficiência, e no Brasil também ocorrem problemas na inserção de indivíduos com tal condição devido ao preconceito e o desconhecimento da condição por parte da população. Em relação ao preconceito, é possível afirmar que é um dos principais desafios que os autista enfrentam, e isso se deve a diversos fatores. Começa logo na infância, já que os autistas mostram dificuldades de relacionamento interpessoal já nessa fase, e podem apresentar a dificuldade ou nenhuma capacidade de falar, como também a tendência de realizarem movimentos repetitivos e em muitos casos, não conseguem ao menos manter contato visual com outras pessoas. Consequentemente, são taxados de doidos ou malucos diante das outras pessoas. Exemplos disso são escolas que não aceitam a inserção de alunos que sofrem com essa deficiência.  Ademais, a falta de conhecimento da população sobre o espectro autista agrava ainda mais a condição da discriminação. Isso se deve à falta de abordagens de políticas públicas sobre o assunto, o que não deveria acontecer, já que uma em cada setenta crianças brasileiras nasce autista, o que torna a condição um caso de saúde pública. Exemplos dessa falta de conhecimento são as escolas que em sua maioria não tem profissionais capacitados a lidar com alunos que possuem a deficiência, o que também não deveria acontecer, já que o autismo é mais comum que a AIDS, o câncer e o diabetes. Diante da problemática, é possível constatar que algumas medidas devem ser tomadas pelo Estado para o combate do preconceito e desinformação da grande massa. Visto que o local onde crianças autistas mais sofrem com preconceito e discriminação é na escola, o Ministério da Educação em conjunto do Ministério da Saúde  podem promover palestras educacionais para crianças e adultos, em forma de oficinas culturais, afim de informar e conscientizar sobre a condição que já afeta mais de um milhão de pessoas no Brasil.