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Enviada em: 23/05/2018

Desde o iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto quando se observa os problemas da inclusão de pessoas com autismo no pais, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada a realidade do pais. Nesse contexto, torna-se claro a insuficiência de estruturas especializadas no acompanhamento desse publico, bem como entendimento acerca do papel social desse arranjo.            É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Tal fato se reflete no escassos investimento governamentais em qualificações profissionais e em melhor suporte físico na educação ofertada aos autistas no Brasil, medidas que tornariam o ambiente educandário mais exclusivos para os autista, devido a falta de administração e fiscalizações públicas por parte de algumas gestões, isso não é firmado.           Outro fator relevante nessa temática, é o preconceito da sociedade que ainda é agente ativo na segregação dos autistas frente à sociedade. Um exemplo disso é a difícil introdução dos autista no mercado de trabalho devido à intolerância  inerente à sociedade brasileira. Seguindo essa linha de  raciocínio, o historiador Nicolau Maquiável sustenta a ideia que os preconceitos tem mais raízes do que os princípios. Assim uma mudança nos valores da sociedade é imprescindível para traspor as barreiras da inclusão dos autista na sociedade.          É evidente, portanto, que ainda há entrares para garantir a solidificação de políticos que visam a construção de um mundo melhor, para que ocorra isso, o Ministério da Educação e Cultura [MEC] deve inserir autista em escolas, através de disponibilização de vagas em fundações integradoras e acompanhantes específicos , com o propositor de efetivar a inclusão social dos autista, considerando que a escola é a principal arma do estado. Ademais, como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas e essas pessoas transforma o mundo. Logo, é dever do estado à criação de um projeto nas ruas e escolas a qual promova palestras e apresentações artísticas que discutam a pluralidade a respeito do cotidiano e dos direitos dos autista, afim de que o tecido social brasileiro se desprenda de certos tabus para que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de platão.