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Enviada em: 28/05/2018

Conforme as leis newtonianas para toda há uma reação de igual intensidade e sentido contrário. Dessa maneira, a falta de fiscalização em escolas e a falta de gestão financeira em centros de pesquisa revela sérios imbróglios na conjuntura social, e o reflexo é o aparecimento de síndromes que não tem-se um conhecimento, mas a incidência e o crescimento é superno a cada ano. Nesse sentido,é válido analisar a negligência dos órgãos públicos e perceber a ineficácia da escola como principal meio de formação intelectual, educacional e inclusiva,exercendo o papel inverso.        Deve-se pontuar, de início, que o aparato estatal brasileiro é ineficiente no que diz respeito à formação inclusiva de autistas na sociedade brasileira, percebe-se uma ineficácia em vários âmbitos, porém o financeiro ainda é o fator majoritário. Além da má gestão do dinheiro público, tem-se uma sociedade intolerante por não saber ao certo o que significa a doença. Ademais, se houvesse uma administração coerente em centros de pesquisas, e uma fiscalização plausível em escolas, a falta de inclusão seria algo atenuado. Parafraseando Machado de Assis, o governo nesse enfoque é visto como um "ser" corrompido e corrupto, no qual a ausência de princípios, de maneira análoga, o desvio de dinheiro é algo inato, logo atemporal e tendente a permanência, para a sociedade brasileira.       É indubitável, que a escola é o principal meio de formação intelectual para as pessoas, a falta ou a exclusão acarreta diversos prejuízos para qualquer indivíduo. Além disso, é na rede escolar que tem-se a primeira base curricular de qualquer cidadão, o preparando para um mercado de trabalho, quando isso é retirado acaba acarretando problemas como, inserção no mercado de trabalho e impossibilitando pessoas de exercer qualquer categoria na conjuntura social. Como está previsto na Constituição Federal, no artigo 5º: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direto à vida,à liberdade,à igualdade,à segurança e à propriedade. Desse modo, a inclusão é propriedade de qualquer indivíduo.        Infere-se, portanto, que um corpo tende a permanecer do jeito que está, até que uma força atue sobre ele. Desse modo, se algo não for feito para incluir os autistas, a sociedade irá se tornar retrógrada. Sendo assim, cabe ao Governo Federal, construir escolas especializadas para pessoas autistas e proporcionar uma capacitação de profissionais para atuarem não apenas nessas escolas, mas em instituições de ensino comuns também, objetivando a ampliação do acesso à educação aos autistas. Além de, promover fiscalizações em escolas privadas e públicas - colocando os mesmos profissionais capacitados para trabalharem- e com a sociedade, deve haver rodas de debates, palestras, para que desse modo as dúvidas sejam atenuadas e a inclusão faça parte de cada um.