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Enviada em: 28/05/2018

É inquestionável que a sociedade atual ainda enfrenta enfrenta dificuldades no que diz respeito a aceitação de pessoas com algum tipo de doença ou distúrbio. Com o autismo não é diferente, tendo em vista o isolamento que os indivíduos que possuem essa condição sofrem somado a falta de políticas de integração por parte do governo.   Primeiramente, é importante salientar que, de acordo com pesquisas, dependendo do grau de autismo, os portadores tendem a ser mais reclusos. logo, o preconceito, mesmo que velado, torna a o processo de socialização desses extremamente complicado, uma vez que a maior parte da sociedade os enxerga como incapacitados. Nesse contexto, estudos comprovam que um grande número de pessoas que apresentam a doença desenvolvem habilidades incomuns, como a facilidade em resolver cálculos complexos e aprender várias línguas.    Nessa linha, o âmbito escolar figura-se como o local ideal para que as crianças autistas possam descobrir e desenvolver suas potencialidades. Isso só pode se efetivar mediante a capacitação específica para profissionais de educação, que não só deverão ajudar os essas crianças especiais em sua formação acadêmica, como também auxiliar esses no processo de integração social. Entretanto, essa realidade só será possível a partir do momento que o Estado der o apoio adequado e um suporte de saúde que ampare as famílias, haja vista que o autismo, se não acompanhado apropriadamente, pode levar a aparição de  problemas mais graves.                                                                                           Sendo assim, é de extrema importância que  as ONGs e o próprio poder público coloquem em pauta e exponham a questão do autismo na modernidade, seja pelos veículos de comunicação de massa, ou por meio de passeatas e palestras, com o fito de que a população tome um maior conhecimento sobre o assunto. Ademais, esse também é um papel da escola, assim sendo, os educadores devem, corriqueiramente, discutir sobre o tema em sala de aula para que as crianças compreendam a condição das pessoas com autismo desde cedo, dessa forma, facilitando a socialização desses. Outrossim, o Governo, na figura do ministério da saúde, além de fornecer subsídios para que o setor de saúde possa atender esses indivíduos, deve investir no treinamento dos profissionais da educação no que diz respeito ao trabalho com crianças e jovens especias, com o intuito de que os professores saibam como melhor lhe dar com os alunos autistas.