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Enviada em: 28/05/2018

O autismo é uma síndrome que dificulta a comunicação e interação do indivíduo com o meio. A assistência precária e a falta de informações sobre a doença aumenta a problemática exclusão do cidadão, o que se deve a fatores sociais e ineficácia dos programas assistenciais de saúde.      Apesar de sua grande incidência, foi apenas em 1993 que o autismo foi adicionado à Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde. Essa tardia inclusão decorre da falta de conhecimento sobre a patologia que em muitos casos é negligenciada pela família e profissionais de saúde que identificam tardiamente a existência do problema.      Os programas criados pelo Ministério da saúde visam a promoção da qualidade de vida dos autistas, porém há necessidade de aprimoramento e qualificação da equipe multiprofissional que fornece assistência as famílias e aos portadores da síndrome, que devem ser diagnosticados precocemente na infância. Sobre esse prisma, a falta de acessibilidade ao tratamento adequado interfere diretamente na evolução da doença.       Visando modificar esse cenário é necessário que haja investimento financeiro da União para aprimoramento de programas que visam atendimento à pessoas autistas através da qualificação de profissionais e busca ativa para identificação precoce dos casos. Outra estratégia é a integração de famílias que enfrentam dificuldades semelhantes, para que possam trocar experiências e elaborarem métodos de integração através de programas sociais e esclarecimento da sociedade civil para que o conhecimento e tratamento adequado possam fornecer uma vida digna aos que possuem dificuldades de comunicação.