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Enviada em: 28/05/2018

Em 1988 foi constituída a lei que garantiria a todos os cidadãos o acesso aos serviços básicos como saúde, educação, entre outros. No entanto, observando bem a temática questão da inclusão de pessoas com autismo, certifica-se que na prática isso não é uma realidade no Brasil. Outrossim, vale lembrar que além do autismo ser uma síndrome de difícil diagnóstico, há vários fatores e agentes que contribuem para sua segregação na sociedade. Por isso é preciso agir para a superação desse problema.    Em primeiro lugar, vale ressaltar que o preconceito a séculos foi encravado na vida da espécie humana, esse por muitas vezes prevalece dentro da família do indivíduo autista. Contudo é importante frisar que a família é quem deve estar à frente nessa causa, aceitando-o, lhe tornando um ser comum, para juntos, desde os primeiros sinais do Transtorno do Espectro Autista irem à luta pelos direitos como constados na lei de 88, que são eles: atendimento especializado para um eficiente e breve diagnóstico, medicamentos, auxílio escolar. E assim coibir a exclusão e o preconceito.     Ademais, é válido pontuar que a falta de investimentos no Sistema Único de Saúde(SUS), deixa os autistas sem condições alguma de tratamento, sendo que se for de baixa renda,esse carece da saúde pública, contudo nem remédio gratuito não há. Ainda, eles também são ignorados pelos governos municipais no que diz respeito à educação. Por esses motivos, é imprescindível que os governos municipais e estaduais de forma humanitária em conjunto cumpram as regras da legislação, invistam nas áreas da saúde e educação. Atendendo assim as necessidades do autista.      Desta maneira, é de fundamental importância que todos em parceria tomem consciência de como é importante participarem desta causa. Conforme disse Émile Durkheim: o indivíduo só poderá agir na medida em que aprender a conhecer o contexto em que está inserido. Sem exceção de orgãos públicos e privados. A mídia e escolas devem promover palestras, debates e reuniões. Governos também devem investir em profissionais para o acompanhamento dos autistas no que necessitarem.   contexto