Enviada em: 23/05/2018

O autismo é uma síndrome que afeta alguns aspectos da comunicação e interfere no comportamento do indivíduo. No Brasil, há quase 2 milhões de autistas, essa parte da população enfrenta muitos desafios no seu cotidiano, como a inadequação de grande parte das escolas e os entraves no sistema de saúde público.       A ineficiência do sistema de saúde público é um dos principais fatores que contribui para a falta de inclusão de pessoas com autismo nos espaços sociais. O diagnóstico tardio é um dos problemas que evidencia a ineficácia dos médicos em relação a síndrome, em razão disso deve-se salientar a ausência de preparo de alguns profissionais da saúde pública. A carência por lugares aptos à realização de terapias dificulta a efetuação dos tratamentos para os autistas. De acordo com médicos e psiquiatras especializados, a demora em diagnosticar os casos e de iniciar o tratamento pode causar algumas adversidades no desenvolvimento do indivíduo, como dificuldades para falar e para estabelecer vínculos sociais.     A  Constituição de 1988 garante aos brasileiros o direito a educação, entretanto, esse direito não é efetuado adequadamente para os indivíduos com autismo. Essa problemática ocorre porque muitas instituições de ensino não são devidamente preparadas para atender às necessidades de crianças e adolescentes com esse tipo de transtorno.     Portanto, a fim de atenuar os desafios da inclusão de pessoas com autismo no Brasil, o Ministério da Educação deve elaborar propostas pedagógicas voltadas aos autistas para que as escolas atendam as suas necessidades de aprendizagem. Além disso, deve haver treinamentos com os professores para que eles estejam preparados para lidar com os alunos autistas. Também deve ter treinamento para os profissionais de saúde para que eles sejam capazes de resolver rapidamente os casos de autismo. Outrossim, o Governo Federal deve dar mais verbas para o Ministério de Saúde para que sejam feitos locais adequados para a realização dos tratamentos do autismo.