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Enviada em: 25/05/2018

Pouco se sabe a respeito da Síndrome do Transtorno do Espectro Autista, mais conhecido como Autismo. Quem convive diretamente sabe dos cuidados que uma pessoa autista dispensa, e a falta de conhecimento da população em geral, torna ainda mais árdua a missão dos cuidadores.    Quase não se vê, por parte dos órgãos competentes, campanhas de conscientização a esse respeito. O reflexo dessa falta de conhecimento é sentido pelas mães e pais que se desdobram para manter os cuidados com seus filhos.    Muitas famílias que possuem pessoas autistas, se adaptam como podem, o pai ou a mãe acaba se demitindo para poder se dedicar exclusivamente aos cuidados com seu ente querido. Diminuindo, assim, a renda familiar gerando diversos transtornos a todos os familiares.    A falta de preparo para lidar com portadores dessa síndrome, esta presente em todos os setores da sociedade. Nas escolas, poucos são os professores e funcionários que possuem conhecimento adequado sobre o assunto, para que possam tratar o autista de maneira mais humanizada.    Nos centros de saúde, não é diferente, muitos profissionais de saúde não possuem o devido conhecimento sobre o autismo, e proporcionam um tratamento inadequado as especificidades que são inerentes a pessoa com autismo. A população em geral pouco sabe sobre o assunto, tornando a vido do autista e sua família ainda mais difícil.    A inclusão de pessoas com autismo deve partir do governo, através de cursos, campanhas de conscientização, projetos de inclusão.    Deve-se criar cursos que preparem os agentes públicos a lidarem com o autismo de maneiro correta e humanizada. Onde professores, por exemplo, aprendam as particularidades do ensino ao autista. Onde os médicos e outros profissionais da saúde possam aprimorar os conhecimentos, melhorando e inovando as técnicas e procedimentos, evoluindo para um diagnóstico mais rápido e preciso com um tratamento mais individualizado e humanizado.    A conscientização da população em geral, só será alcançada com intensas campanhas e ações sociais em todos os meios e classes, desde crianças a idosos, assim como são feitas as campanhas de vacinação.    Outro ponto de extrema importância, é a criação de projetos de inclusão dos autistas no mercado de trabalho, criando postos e funções dentro das diversas repartições públicas. Onde pessoas com autismo possam desempenhar uma tarefa real e perceber que são úteis e possuem importância, podendo ter responsabilidades e deveres como todos.