Materiais:
Enviada em: 27/05/2018

Desde o século XVIII, ideais iluministas trazem discussões e conquistas importantes sofre direitos iguais a todos. No entanto, nota-se que alguns setores sociais ainda estão vulneráveis, como pessoas portadoras de alguma síndromes, ainda têm dificuldades na garantia desses êxitos. Nesse sentido, dois pontos tornam-se relevantes: ‘a ignorância’ com o termo autismo, e os desafios de incluir essas pessoas na sociedade, como no ambiente escolar.   A priori, pode-se perceber que desde os anos 50, o autismo sofre diversos equívocos em sua definição e entendimento, visto que muitos acreditavam que sua causa era de origem emocional provocada pelos pais, o que sabe-se, por meio de estudos científicos mais modernos, que isso não é verdade. Diante de tal conjuntura, mesmo com grande frequência na população, somente em 1993 que essa síndrome passa a estar na Classificação Internacional de Doenças da OMS. Nesse ínterim, essa demora de aceitação do problema, principalmente na inclusão desta nesse ranking mostra que, apesar dos anos, muito pouco os profissionais sabem sobre essa questão.  Outro aspecto a ser considerado é que, embora existam leis que afirme sobre os direitos de incluir, principalmente em escolas, pessoas que apresentam a síndrome de Asperger, ainda não acontece, logo, passa a ser mais uma das legislações que necessitam sair do papel para serem atuantes na sociedade. Sob essa ótica, pode-se afirmar que são nesses ambientes escolares que a criança começa a aprender a socializar, assim, a recusa nestes lugares tira uma dádiva, agravando, então, a situação. Nesse sentido, a inclusão escolar, torna-se um desafio persistente que autistas enfrentam na sociedade. Isso pode ser verificado em pesquisa publicada no G1, a qual aponta que mais de 50% dos pais dessas vítimas afirmam a resistência existente em matricular seus filhos nas escolas, principalmente nas particulares.