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Enviada em: 28/05/2018

O isolamento e até o assassinato de deficientes, era comum em civilizações antigas. No século XXI, apesar de não ter caráter tão agressivo, a inclusão de pessoas com autismo ainda encontra desafios - sobretudo no Brasil. Tal fato se deve, não só pela falta de informação, mas também pela falta de preparo das escolas.         Em primeira análise, é preciso salientar que, por meio de ONGs e propagandas, tem-se difundido mensagens de tolerância e respeito a diversidade. Contudo, a desinformação acerca do autismo ainda é muito grande, fazendo com que essas crianças estudem em casa devido à não aceitação e o difícil convívio com outras pessoas - o que pode acarretar em déficit no desenvolvimento pessoal e cognitivo. Dessa forma, torna-se evidente a necessidade de intensificar as medidas de propagação de informação, para melhor integrá-los à sociedade.         Ademais, outro fato que impede seu perfeito entrosamento é a falta de preparo de educadores. Segundo Aristóteles e o princípio da equidade, os diferentes devem ter tratamento diferente para que suas limitações não sejam impeditivos. Mostrando, desse modo, que é necessário um preparo especializado para professores e outros profissionais da área, a fim de melhor introduzir indivíduos autistas ao currículo escolar e para que ele possa ser capaz de desenvolver todas as suas potencialidades.          Para que, portanto, práticas segregacionistas fiquem apenas nos livros de história, ONGs devem intensificar sua atividade. Para tal, é importante a atuação da população nas redes sociais, por meio de doações - que terão como objetivo investir em cursos e palestras para pais e professores em escolas e comunidades. Somente assim, será possível atingir uma maior equidade e, gradualmente, acabar com os desafios que envolvem a inclusão de pessoas com autismo no Brasil.