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Enviada em: 24/05/2018

Adolf Hitler, defensor da raça ariana como única pura, mandava pessoas deficientes para os campos de concentração pois as mesmas eram tidas como inúteis. Os indivíduos autistas carecem de inclusão social, haja vista a grande desigualdade social no Brasil. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados, como as dificuldades de inserção no mercado de trabalho e os obstáculos enfrentados para a obtenção de educação.      Em primeira análise, cabe pontuar que segundo o art. 5 da Constituição Federal de 88, "Todo indivíduo tem o direito de ir e vir", porém, é perceptível que são poucas as empresas com infraestrutura adequada para o deslocamento dos mesmos nesses ambientes de trabalho. Outrossim, eles recebem cotas para ingressar em um cargo. Nesse sentido, é comum eles trabalharem com funções fáceis, por não confiarem em seu potencial.       Ademais, convém frisar que nas escolas os autistas também necessitam de inclusão. É incontrovertível que os mesmos sofrem defasagem de professores capacitados e até recebem um ensino mais fraco, em razão de sua demora em adquirir o aprendizado. Tendo em vista o exposto, deve se melhorar o campo educacional dessas pessoas, já que, segundo Nelson Mandela, "A educação é a principal arma que você pode usar para mudar o mundo."    Portanto, para atenuar a problemática, são necessárias medidas. O Ministério do Trabalho deve determinar que toda empresa ofereça infraestrutura adequada para portadores de deficiência, fazendo fiscalizações mensalmente,  para que os autistas não tenham dificuldade de locomoção no seu local de trabalho. Além disso, o Ministério da Educação, deve investir subsídios com o intuito de enviar profissionais capacitados para atender crianças com autismo, a fim de garantir uma educação de qualidade à todos.