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Enviada em: 24/05/2018

Em coadunação com São Tomás de Aquino, em uma sociedade democrática, todos os seres humanos são dignos e tem a mesma importância. Entretanto, é perceptível que a inserção social dos portadores de autismo é uma problemática entre os brasileiros. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados, são eles: A ausência de profissionais especializados para formação  educacional dos autistas e a dificuldade dos mesmos de acesso ao tratamento devido.         Em primeira análise, frisa-se que segundo a Constituição de 1.988 no artigo 205, a educação é direito de todos. Todavia, o acesso a formação escolar não é suficiente, essa precisa ser especializada para atender as diferentes necessidades dos indivíduos. Dessa forma, é notório que geralmente os autistas têm dificuldade de aprendizagem, comunicação e interação precisando de docentes capacitados que os ajudem a ter um melhor desenvolvimento e percepção na sala de aula.     Ademais, ressalta-se que consoante a Rousseau existe uma desigualdade moral proveniente de privilégios reservados para alguns. À vista disso, é perceptível que o acesso ao tratamento do autismo fica restrito a um grupo detentor de melhores condições. Desse modo, os que não englobam esse contingente ficam impedidos de alcançar o devido desenvolvimento proporcionado pelo auxílio profissional.     Por conseguinte, para atenuar a problemática educacional dos autistas, urge as Secretarias de Educação em parceria com as reitorias das universidades, promoverem medidas extracurriculares aos acadêmicos dos cursos de pedagogia e licenciatura, por meio de palestras e documentários, que objetivem capacitá-los para a formação dos portadores desse transtorno. Além disso, cabe as ONG's elaborararem ações sociais com fisioterapeutas, fonoaudiólogos e psicólogos,  para o tratamento desse grupo seleto. Logo, a partir dessas medidas espera-se mitigar os desafios na inserção dos cidadãos com autismo no Brasil formando uma sociedade pragmática nos moldes tomistas.