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Enviada em: 24/05/2018

Sabe-se que a inclusão de pessoas com deficiência, seja ela auditiva, visual, física, intelectual, genética, entre outras, é ainda um desafio no qual o Brasil está enfrentando. O autismo, por exemplo, é um transtorno de desenvolvimento grave que prejudica a capacidade de se comunicar e interagir, mas quando diagnosticado precocemente maiores são as chances de sucesso no tratamento. No entanto, pessoas autistas e seus familiares enfrentam dificuldades para a sua inclusão na sociedade, principalmente para educá-los, são poucas as escolas que tem a preparação adequada para recebê-los e também a inserção dessas pessoas no mercado de trabalho.    A princípio, acredita-se que o autismo é um dos principais desafios da inclusão social por ter suas peculiaridades. Sabe-se que devido o transtorno se manifestar de diferentes formas em cada pessoa, as necessidades e cuidados variam de autista para autista, fazendo com que a adaptação dessas pessoas exijam muita atenção e diversos profissionais. Com isso, a maioria das escolas públicas e privadas não tem condições de receber um aluno nessas condições devido a falta desses requisitos, sendo essencial a presença deles. Portanto, a procura de escolas que eduquem alunos autistas é constante, fazendo com que a inclusão dessas pessoas sofra defasagem e se torne cada vez mais difícil.    Além disso, outro fator determinante para a inclusão dos autistas, é a inserção no mercado de trabalho. Após terem uma educação de qualidade, eles se deparam com outro desafio, caracterizado pela conquista de um emprego. Tem-se na história da ciência pesquisadores como Issac Newton e Albert Einstein que, de acordo com as pesquisas atuais, suspeitam de terem algum tipo de autismo. Portanto, esses são casos de que pessoas autistas possuem a inteligência preservada e facilidades para algumas funções que não são mecanizadas, o que os tornam capazes de seguirem no mercado de trabalho.   Portanto, de acordo com os fatos levantados anteriormente, é perceptível a necessidade de mudanças para evitar a exclusão da população autista. Medidas como a inclusão, por parte do Ministério da Educação, de profissionais preparados e de equipes pedagógicas qualificadas para trabalhar com jovens autistas em escolas públicas e privadas, para assim tornar possível a educação desse jovens. Além de conscientizar a população de que uma pessoa autista pode sim contribuir muito no mercado de trabalho, apresentar excelentes desempenhos em diferentes áreas, podendo até se destacar entre os demais.