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Enviada em: 24/05/2018

Ainda estão desamparados?       O autismo é um tipo de síndrome que afeta no comportamento de indivíduos e na forma como se relacionam com os outros. No entanto existe grande dificuldade na devida inserção dessas pessoas na rede de ensino nacional. Para explicar essas barreiras levanta-se dois fatores, a ausência de profissionais capacitados e a recente adição da síndrome no ranking de doenças pela Organização Mundial da Saúde (OMS).       Primeiramente, é importante relatar alguns dados registrados pela OMS em 2008. Segundo a Organização, a cada 110 pessoas, uma é autista. Com essa estimativa acredita-se que o Brasil tenha aproximadamente mais de 2 milhões de autistas. A situação torna-se ainda mais complicada, pois é muito recente o tratamento da síndrome como uma doença, por isso, existem ainda poucos estudos e profissionais da área, seja no âmbito da saúde ou da educação.       Além disso, observa-se um número limitado dos chamados professores de apoio, cujo, que possuem especialização necessária para colaborar no ensino de autistas, embora seja um direito garantido por lei. Mas essa limitação, ocorre principalmente pela falta de oportunidades de qualificação. Tal situação, implica que muitas crianças acabam vitimas do sistema de ensino.       Com tudo, percebe-se que o autismo mesmo sendo tão recorrente, muitas das vezes é negligenciado pelo sistema de educação. Pensando nesse problema, uma das medidas do governo federal ministério da educação, pode estar ligado a patrocinar e até mesmo criar cursos de especialização na formação de professores de apoio. Outra questão, cabe a vereadores e prefeitos criarem leis e mecanismos eficientes de sua aplicação, de acordo com as necessidades da cidade, visando garantir que os direitos à educação de qualidade e especializada seja respeitada. Tais medidas, aumentam a probabilidade de que esse problema seja amenizado na sociedade