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Enviada em: 24/05/2018

Ainda hoje, não há um total conhecimento e "domínio" sobre a síndrome do autismo, uma prova disso é que o diagnóstico continua impreciso, falhando diversas vezes na identificação de pessoas que sofrem com o transtorno. Tal fato contribui para que haja uma marginalização dos autistas, dificultando suas inclusões na sociedade, consequentemente aumentando o preconceito sobre eles e, logicamente, este cenário é imperdoável.           Entre os jovens, nos últimos anos, o termo "autista" se popularizou como sinônimo de alguém estranho, muitas vezes engraçado, que realiza ações sem sentido ou fora do habitual. Deste modo, a palavra ganhou aos poucos uma conotação pejorativa e cômica, o que só prejudica os portadores do transtorno, que passam a ser vistos como motivo de chacota.           Ademais, o preconceito gera a exclusão dos autistas da sociedade e a ausência de portadores do transtorno nos diversos âmbitos, bem como a falta de debate sobre o assunto, ocasiona um desconhecimento sobre ele, intensificando preconceitos, como por exemplo, de que autistas são inferiores intelectualmente.       Fundamentando-se nisso, uma prova contrária a tal falácia é apresentada no filme "O Jogo da Imitação", que retrata um  pouco sobre a vida do gênio Alan Turing, bastante importante na vitória contra os nazistas na Segunda Guerra Mundial. Assim como Turing, inúmeros outros cientistas importantes para a história da humanidade sofriam do transtorno autista e, se fossem calados pelo preconceito das pessoas, o mundo teria perdido mentes brilhantes.        Dito isso, é claro que precisam haver mudanças na forma que são tratadas as pessoas com autismo e, para tal, o mal deve ser cortado pela raiz. Portanto, o MEC deverá exigir que, no ensino básico e fundamental, os professores sejam capacitados para lecionar a alunos com autismo, bem como a escola deverá ter estrutura e ferramentas para auxiliar este ensino, para que os estudantes especiais possam conviver desde crianças com os alunos comuns. Aliado a isso, o assunto do autismo deve ser tratado de forma esclarecedora para todos na sala de aula, de modo que passem a enxergar de forma normal e tratem os portadores do transtorno de maneira igualitária. A consequência do contato desde cedo com tais questões será a eventual redução do preconceito, proporcionando aos autistas o devido respeito que merecem.